Projeto pioneiro de IA no país levará robôs quadrúpedes e humanoides às salas de aula

A ideia não é substituir professores ou conteúdos, mas usar a tecnologia como aliada na aprendizagem

Um projeto pioneiro promete transformar a experiência escolar no Brasil a partir de 2026. A unidade da Maple Bear em Águas Claras (DF) será a primeira do país a adotar de forma estruturada robôs humanoides e quadrúpedes em sala de aula, dentro de uma iniciativa de Inteligência Artificial (IA) liderada pelo educador e empreendedor Thiago Gomes.

A proposta integra robótica, plataformas digitais exclusivas e capacitação docente ao currículo, aproximando a escola das tendências globais de inovação em educação. “Queremos que nossos alunos sejam protagonistas no uso responsável e criativo da Inteligência Artificial. A ideia não é substituir professores ou conteúdos, mas usar a tecnologia como aliada na aprendizagem, estimulando pensamento crítico, resolução de problemas e inovação”, afirma Gomes.

Segundo o projeto, os robôs terão funções lúdicas, pedagógicas e inclusivas, auxiliando no desenvolvimento de habilidades como criatividade, programação, bilinguismo aplicado à tecnologia e pensamento crítico. Além disso, os alunos terão acesso à plataforma THink.AI, que reúne atividades de redação criativa, matemática, produção multimídia e pesquisas supervisionadas.

Para que a novidade seja implementada de forma efetiva, os professores já estão em formação especializada, aprendendo a utilizar a IA no planejamento das aulas, na automatização de tarefas burocráticas e na aplicação de metodologias inovadoras. “Integrar essa tecnologia ao nosso modelo pedagógico é preparar os alunos para o futuro sem abrir mão da essência da nossa missão. Educação não é apenas transmissão de saberes, mas uma herança transformadora, capaz de moldar líderes criativos e íntegros para as próximas gerações”, completa Gomes.

Dados sobre a IA no Brasil

A chegada do projeto acontece em um momento em que a IA já se faz presente no cotidiano de milhões de brasileiros. Pesquisa da Opinion Box e CX Brain (2025) indica que 97% dos usuários conectados dizem compreender a tecnologia, e 70% a utilizam semanalmente.

No ambiente escolar, o impacto também é crescente. A 15ª edição da pesquisa TIC Educação, divulgada nesta quinta-feira (16) pelo Cetic.br, mostra que sete em cada dez estudantes do ensino médio já recorreram a ferramentas de IA generativa, como ChatGPT, Copilot e Gemini, para pesquisas escolares. Nos anos finais do ensino fundamental, esse índice é de 39%, enquanto nos anos iniciais chega a 15%.

Apesar da adesão crescente, apenas 32% dos estudantes receberam orientação formal sobre como aplicar a IA pedagogicamente. O levantamento também revela que 68% das escolas já discutiram o tema com professores, 60% com pais e responsáveis, e 40% definiram regras para o uso da tecnologia em sala de aula.

Tendência global

A experiência em Brasília aproxima o Brasil de países como China, Estados Unidos e Emirados Árabes, que já incorporam a IA em projetos educacionais. Dados da consultoria Statista apontam que o mercado global de big data, base para o funcionamento de sistemas de inteligência artificial, deve movimentar mais de US$ 103 bilhões até 2027, sendo o software responsável por quase metade desse valor.

O evento oficial de lançamento está previsto para 2026 e será aberto a famílias, alunos e à imprensa, que poderão acompanhar a estreia dos robôs e das novas ferramentas digitais dentro das salas de aula.

*Com informações do Correio braziliense

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jaqueline florencio