Lula sinaliza encontro presencial com Trump após telefonema
Presidente brasileiro propõe reunião presencial durante a Cúpula da Asean, em Belém na COP30 ou nos EUA; Trump designa Marco Rubio para conduzir negociações com o governo brasileiro
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta segunda-feira (6/10) que pretende se encontrar pessoalmente “em breve” com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após uma conversa telefônica de cerca de 30 minutos entre os dois líderes. O diálogo, que Lula classificou como “cordial e construtivo”, marca uma tentativa concreta de reaproximação entre Brasília e Washington após anos de tensões diplomáticas.
“Recebi nesta manhã telefonema do presidente Trump. Conversamos por 30 minutos e relembramos a boa química que tivemos no encontro em Nova York por ocasião da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas)”, escreveu Lula em sua conta no X (antigo Twitter). Segundo o presidente, ambos trocaram números de telefone e concordaram em manter uma “via direta de comunicação”.
O brasileiro avaliou a reunião como “uma oportunidade para a restauração das relações amigáveis de 201 anos entre as duas maiores democracias do Ocidente”. Durante a ligação, Lula contou que destacou o saldo comercial positivo dos Estados Unidos com o Brasil — um dos três superávits que Washington mantém entre os países do G20 — e aproveitou para solicitar a retirada da sobretaxa de 40% aplicada a produtos brasileiros, além da suspensão de medidas restritivas impostas a autoridades nacionais.
De acordo com o relato de Lula, Trump designou o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, para dar sequência às tratativas com o vice-presidente Geraldo Alckmin, o chanceler Mauro Vieira e o ministro da Fazenda Fernando Haddad. A intenção, segundo o Planalto, é abrir caminho para um diálogo econômico mais direto e equilibrado entre os dois países.
Entre as possibilidades para o primeiro encontro presencial, Lula mencionou três alternativas: uma reunião bilateral à margem da Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), marcada para os próximos meses na Malásia; a 30ª Conferência sobre Mudanças Climáticas da ONU (COP 30), que será realizada em 2026 em Belém; ou uma viagem oficial aos Estados Unidos, convite ao qual o brasileiro afirmou estar aberto.
Participaram da conversa com Trump, no Palácio da Alvorada, ao lado de Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin, os ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores), Fernando Haddad (Fazenda), Sidônio Palmeira (Secom) e o assessor especial Celso Amorim.
O telefonema desta segunda-feira ocorre duas semanas após o reencontro de Lula e Trump em Nova York, nos bastidores da Assembleia Geral da ONU, onde ambos teriam demonstrado “boa química pessoal”
*Com informações do Correio braziliense
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